domingo, 24 de julho de 2011

Ciência Política - Atividade 2

Unidade 3 – Planejamento e Tomada de Decisões
Unidade 4 – Participação e Informação

Atividade 2 da disciplina cobriu as Unidades 3 e 4.


1. Estabeleça diferenciações entre as decisões estratégicas, táticas e operacionais, citando exemplos de sua aplicação na realidade das organizações.
Resposta:
Estratégicas: compreendem as definições de objetivos e planos para longo prazo.
Ex.: Decisão de realizar o Planejamento Estratégico definindo macro objetivos direcionados ao cumprimento de metas, que podem estar estabelecidas dentro de uma visão de um ano, bem como já previstas para períodos maiores. (5, 10, 20 anos)

Táticas: compreendem ações de médio prazo, responsáveis por traduzir as questões estratégicas,  macro objetivas em um nível mais operacional.
Ex.: Decidir elaborar um Plano de Ação que estabeleça objetivos específicos, prazos e responsáveis visando o cumprimento dos macro objetivos.

Operacional: compreendem ações e decisões de curto e curtíssimo prazo.
Ex.:  Decisões praticamente junto aos colaboradores/funcionários, formalizando e ajustando suas atividades através da elaboração de documento com Rotinas de Trabalho, como exemplo.

2. Entre os elementos constituintes do ciclo das políticas públicas está o processo decisório. O que você entende por decisão pública, citando exemplos na realidade, de aplicação dos modelos incremental e racional-compreensivo?
Resposta:
Uma vez que determinado tema tenha conseguido entrar na agenda pública e o seu conteúdo tenha sido diagnosticado, estabelecendo soluções e/ou alternativas, indicando a viabilidade ou não viabilidade, temos o momento da decisão pública de endossar ao fazer ou não fazer, que sofrerá neste processo interferência de interesses de atores políticos tanto públicos quantos privados.
A decisão ainda nesta etapa não estabelece nenhuma garantia de implementação de determinado programa.

Ex. Modelo Incremental: Orçamento participativo estabelecendo dentro de uma micro região dentro de uma conjunto de necessidade o que será priorizado.

Ex.: Construção de uma Barragem, que é definida pelo potencial hídrico de geração de energia, onde são consideradas e tratadas todas as questões referentes a desapropriação , indenização, bem como questões ambientais mas que o processo decisório se dá de forma técnica e objetiva pelo Estado.

3. Com base na discussão sobre os tipos de participação, em quais das formas Descritas na Unidade você tem exercido sua participação? Qual a importância de participar, em sua opinião?
Resposta:
Creio não haver uma resposta específica para a primeira pergunta, mas a partir dela busquei refletir sobre duas questões já apresentadas em outra disciplina, que nos envolvem na participação, seja ela de fato, espontânea, imposta, voluntária, provocada ou concedida.

Os diversos papéis sociais que desempenhamos na sociedade (Golias Silva, 2011, p. 53), estabelecem cenários que geram possibilidades de participação distintas de papel a papel social. Envolvidos por determinado ambiente, por suas características específicas, e por toda formação pessoal, peculiar a cada um de nós e ainda juntando nossos interesses e objetivos surgem os norteadores das maneiras como nos posicionamos à participação.

Como segunda reflexão gostaria de acrescentar pelo estudo da Análise Transacional de Berne (1961), que nosso comportamento, nossa maneira de agir e participar ainda está vinculada aos estados do ego (pai, adulto e criança) e que por eles definiremos nossos juízos de valor, autoridade, relação com as normas, e posicionamento crítico nos envolvendo nas maneiras de participar.

Acredito que já que fazemos parte, temos mais oportunidades de crescer e contribuir para o crescimento social na medida em que tomamos parte e nos envolvemos ou comprometemos proativamente por determinadas causa.

4. No texto, apresentamos alguns dados retirados do artigo de Ferreira (1999) sobre a participação no Brasil. Como você avalia os níveis de participação dos brasileiros?
Resposta:
Agrupando os dados pesquisados sob Participação Política, apresentado por Ferreira (1999), temos uma média aritmética de 16,58% de participação e de 12,33% como média entre os dados coletadas sob as distribuições de modalidade da Participação Eleitoral, no Estado de São Paulo (1990).
Com base nas informações apresentadas em nosso material didático, vemos que os índices das práticas participativas são significativamente baixos.

Vejo como observação pessoal, atuando na chefia de um Grupo Escoteiro, e utilizando as percepções das dimensões de participação de Bordenave (1994), que as pessoas, envolvem-se espontaneamente fazendo parte de algo até enquanto não possuem encargos que exijam seu comprometimento. Na medida em que passam a ter deveres além os direitos, vão diminuindo na proporção de interesse e participação.
Creio contudo que todas iniciativas de práticas participativas são na atualidades partes para construção de uma sociedade mais justa.

5. Que relações você identifica entre os conceitos de participação e informação?
Resposta:
Podemos perceber no dia-a-dia, o que é apresentado em nosso material didático (pag. 124), que quanto maior o nível de informação e escolaridade maior é o nível de participação. Presumo entre os fatores possíveis que “ter conhecimento” sobre determinado assunto ou tema permite validar sua importância e seu valor e/ou significado, fazendo com que se tenha interesse em “fazer parte”, “tomar parte” (Bordenave, 1994).

Ainda pelo mesmo autor “[...] um governo democrático e aberto a participação é aquele que informa corretamente, ouve cuidadosamente e consulta ativamente a população.” Onde vejo a importância do Estado como instituição que deve ter por compromisso estimular o diálogo como forma de troca de informações. Vejo ainda que a reflexão do autor pode ser absorvida integralmente por organizações privadas como forma de se obter melhores resultado através da participação coletiva.

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